Fragmentos

“O amor é um ato de coragem”

O amor, hoje, é um exercício de extrema coragem. É muito mais fácil a gente se desiludir, muito mais fácil a gente cair nessa roda. Uma roda de tortura que está rolando no planeta, talvez. O amor, ele tá dentro dessa abertura mesmo, de você principalmente poder se deixar vulnerável diante das coisas.

No mundo que a gente tá vivendo hoje, nenhum padrão faz sentido algum. A gente tá num movimento de reconstrução das coisas e faz muito mais sentido assim. Pluralidade dos comportamentos, a pluralidade da expressão é o que determina o movimento do mundo hoje. Então acho muito mais honesto que a gente consiga olhar pro amor de uma forma honesta, olho no olho, porque o amor é isso mesmo, acho que é honestidade, é verdade acima de tudo.

Quanto menos a gente engessar isso, melhor. Agora, como isso vai se dar pra cada um é uma questão de cada um. Tem gente que gosta de estar em uma relação monogâmica, tem gente que não. Isso é uma questão absolutamente de quem tá envolvido na história e de ninguém mais.

Eu acho que o amor tá na gente. A gente não pode delegar isso pro mundo, pro outro. Poder se ver, se observar, se amar acima de tudo é o fundamental. A partir disso, tudo vai se dar.”

(Filipe Catto em 2017 em depoimento para a Natura Musical)

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