“Mantido pelos empresários do comércio de bens, turismo e serviços, o Serviço Nacional do Comércio (SESC) é uma entidade privada que tem como objetivo proporcionar o bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores deste setor e suas famílias”.
E é exatamente isso que as unidades do SESC, espalhadas por São Paulo, proporcionam, não apenas a esses trabalhadores, mas a qualquer pessoa que se disponha a frequentar as unidades que primam pelo conforto, acessibilidade e qualidade no atendimento aos seus frequentadores. Aqui em São Paulo, os artistas e os admiradores das artes em geral tem no SESC um aliado importante e fundamental. Uma programação intensa e diversificada é oferecida mensalmente, onde todos os gêneros de música, com ênfase na qualidade e bom gosto, são oferecidos em shows com um custo mais do que acessível a todos os bolsos, sendo inclusive alguns totalmente grátis, como é o caso do projeto das segundas instrumentais na unidade da Consolação e os shows de domingo no Sesc Itaquera.
Além da música, há também muitas exposições, workshops, palestras, oficinas, turismo e o lazer. Já faz parte da rotina do povo paulistano frequentar as unidades do SESC, onde pode comer uma refeição que foi preparada por um nutricionista, se exercitar, ler um livro ou uma revista nas áreas de convivência ou simplesmente relaxar nos gramados e deixar a criançada se esbaldar à vontade.
Por ser de outro estado, eu não tenho experiência de SESCs tão atuantes e presentes no dia a dia das pessoas quanto os de São Paulo. Aqui eles são um “órgão vivo” e importantíssimo na divulgação e disseminação da cultura.
Todas as unidades que já visitei – e são muitas! – têm o maior cuidado em oferecer as melhores instalações. As fotos que ilustram essa matéria são, em sua maioria, do SESC Belenzinho, localizado no bairro do Belém, zona leste da cidade. Para quem é carioca como eu, e não entende bem a divisão das áreas da cidade, eu diria que a Zona Leste de SP pode ser entendida como a zona norte do Rio.
Eu sou totalmente fã dos SESCs de São Paulo e a oferta de shows é tão grande, variada e de excelente qualidade que eu tenho às vezes que escolher qual deles assistir, pois há dias em que tenho interesse em mais de um, no mesmo dia e horário!
Um verdadeiro patrimônio de São Paulo, os SESCs daqui são responsáveis pela divulgação e popularização da carreira de artistas de renome. O nosso amado Filipe Catto fez seu primeiro show solo no Projeto “Prata da Casa” em 2010, que mostrava artistas novos e que infelizmente foi desativado (por que SESC-SP?). E agora lança seu novo álbum “CATTO” com o show “O Nascimento de Vênus”, também em um SESC, o Vila Mariana, no início do próximo mês.
Um outro serviço incrível oferecido pelo SESC-SP é a TV SESC, que pode ser acessada ao vivo, via YouTube, e que mostra a programação musical, inclusive as entrevistas feitas pela jornalista Patrícia Palumbo no projeto das Segundas Instrumentais. Mas, como nem tudo é perfeito, uma coisa que sofre muita reclamação é o funcionamento do site do SESC-SP no que diz respeito à compra de ingressos. Principalmente quando há venda de ingressos para shows de artistas muito conhecidos. O site trava e provoca frustração nos consumidores. Valeria a pena um investimento maior nesse setor para que o querido SESC-SP tirasse nota 10 na avaliação de seus entusiasmados frequentadores (onde me incluo, com muito orgulho e alegria), pois ele já figura como uma das entidades mais amadas e fundamentais na vida do paulistano/paulista e de todos os que escolheram essa cidade pra viver.
Fotos e texto de Klaudia Alvarez.
FILIPE CATTOㅤㅤㅤㅤㅤㅤ[EM FOCO] 