Conheci o Filipe numa entrevista que ele deu ao Programa do Jô, em 2011. Adorei o astral dele, a conversa, e, obviamente, o canto. Mas foi só em 2013 que eu realmente passei a ouvi-lo mais, acompanhar a carreira pela internet, e pelas participações por aí na mídia. No ano seguinte, dia 18 de Maio, numa manhã do segundo dia de Virada Cultural SP, fui ao primeiro show dele. Fiquei totalmente speechless, impressionadíssimo e encantado com a presença de palco e a voz impecavelmente afinada. Era tão bom ao vivo (ou ainda melhor) quanto o que eu ouvia pela internet. Poucos dias depois fiquei sabendo dos shows “Filipe Catto canta Cássia Eller”, mas não consegui comprar ingressos para o lançamento no SESC Vila Mariana, e preferi acreditar que outras oportunidades viriam.
Em julho, uma delas veio, na Sala Olido: fiquei horas na fila e, pra minha grande frustração, não consegui entrar. Foi só em dezembro deste mesmo ano que vi Filipe ao vivo novamente. Num show ESPETACULAR no Parque Villa-Lobos, e ali meu amor foi estabelecido de vez. Nesse dia o pós-show foi engraçado. Eu fui para a parte de trás de uma tenda que eles normalmente erguem lá para os artistas, um camarim improvisado, e ele passou, me deu um “hello” e eu nem consegui responder. Depois rolou até autógrafo no meu celular, porque não tinha algo mais “autografável” e saí correndo, já que não tive coragem de falar mais nada com ele (risos).
No dia 4 de Maio de 2015 eu, finalmente, consegui assistir a um show da turnê “Canta Cássia Eller”, no SESC Consolação. Saí emocionadíssimo, estarrecido, com um sentimento que eu ainda não tinha sentido num show de qualquer outro artista. Uma entrega, uma interpretação, uma voz!!!!!! Voltei no dia seguinte e no pós-show eu fui um pouco mais ousado. Ao invés de pedir um autógrafo no celular, pedi um no peito. “Você não vai tatuar, né?! Se você fizer isso eu te mato! Com 40 anos você vai se arrepender. Imagina se eu tivesse tatuado o nome da Sandy quando eu tinha doze anos”. Pois eu fiz. Tá aqui. Pra sempre.
Foi então no final de semana seguinte, no primeiro show dele no Circuito São Paulo de Cultura, que conheci a tão maravilhosa e poderosa Klaudia Alvarez! Saí da minha casa bem cedinho, cheguei à rua do local, rodava, ia e voltava, passava na frente, mas não encontrava o teatro. Até que a vi vestindo uma camiseta com uma foto do Filipe estampada e soube que era ali mesmo. Ficamos conversando por um bom tempo, ela me apresentava a outrxs fãs que chegavam e assim fomos criando uma amizade bem legal. Quando Filipe chegou, a primeira coisa que me perguntou foi se eu realmente tinha tatuado o autógrafo (risos). Depois deste dia passei a acompanhar muito mais e de perto a carreira dele. Entrei pra esse mundo “Cattense” tão maravilhoso! Com tanta gente do bem e cheia de energia revitalizante e contagiante. Eu estava num momento complicado em família e foi ali naquele meio que encontrei um conforto imenso, um carinho que eu não conhecia muito bem e um impulso pra continuar a viver de forma saudável, saindo, conhecendo gente, apreciando arte e fazendo o que eu gosto. Conheci pessoas que se tornaram grandes amigas e que eu tenho certeza de que permanecerão por toda a minha vida. Gente que eu amo muito!
Apenas dois meses depois dos shows do Circuito São Paulo de Cultura, e de ter conhecido a Klaudia, a Mari e a Chris, elas me contaram da ideia de criar uma revista eletrônica que tratasse de temas relacionados ao Filipe e a outras coisas que circundassem a carreira dele. Achei incrível e também ajudei nas ideias, nas artes pra edição de estreia e tudo mais! Duas semanas depois vim pra Curitiba com elas, assistir ao encerramento da turnê “Entre Cabelos, Olhos e Furacões”. Nos conhecíamos há dois meses, mas o sentimento parecia ser de uma vida toda! Pouco tempo depois eu já fazia parte da gestão da Filipe Catto em Foco e estava, definitivamente, conectadíssimo com este universo. Foi uma união imediata, um amor recíproco, uma relação síncrona que não era escamoteada, era escancarada para o mundo!
Não consigo expressar toda minha gratidão pela arte de Filipe. Por tanta gente que entrou na minha vida e me fez – e faz a cada dia mais –, tanto bem. Desejo que muito mais pessoas possam desfrutar de sentimentos tão puros causados por uma arte tão sincera e entregue. Com isso, obviamente, desejo que a carreira dele tome rumos cada vez maiores e grandiosos. Que ele leve (e tenha cada vez mais) amor e muita luz para todos os cantos deste país e de todos os outros! Minha eterna gratidão a todos vocês, Filipe, Klaudia, Chris e Mari!
Obs.: to precisando atualizar essas minhas fotos com o Filipe. Rs
Texto de Erick Figueredo
Mais um dentre os muitos relatos que se referem ao encantamento em conhecer Filipe Catto, de perto. Mais relato um dentre tantos, que confirmam ser a arte de Filipe Catto transformadora: tanto emociona quanto emancipa os seus ouvintes das dores do mundo. Filipe faz História na MPB e na vida de todos aqueles que cruzam o seu caminho. Uma História de afeto, de carinho, respeito e gratidão.
Lindo e sincero relato, Erick! Tal como vc esperou a oportunidade de ver um show de Filipe eu também espero ansiosamente a minha, para aplaudi-lo de perto.
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Tocante esse depoimento. É fato que até agora só conheci pessoas incríveis que gravitam em torno desse artista singular.
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Filipe semeia amor, harmonia e encantamento. Sou apaixonada por ele e é sempre gratificante me enxergar nesses belos relatos.
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