Fã de Carteirinha: Gláucia Marise Bueno

Cada um de nós tem uma história pra contar sobre como ouviu falar de Filipe. Todos temos a nossa primeira vez.

A minha foi assim: um primo que mora em Rio Verde-Go, postou um vídeo do Filipe no facebook e comentou: ouçam a voz desse moço, vocês ainda vão ouvir falar muito desse cantor, ele é ótimo! Encantei-me com aquela interpretação tão perfeita, teatral e envolvente. Imediatamente fui em busca de outros vídeos, acessei a página dele, a do fã-clube, procurei me inteirar de tudo que havia a respeito dele. Para mim Filipe era naquele momento inatingível, até que, visitando sua página do face vi algo que me deixou sem fôlego: um cartaz anunciando um show de Filipe na Cidade de Goiás, por ocasião do Festival de Artes do IFG – Instituto Federal Goiano. A 150 km de Goiânia, cidade histórica, turística e bucólica. Data do show: 26 de setembro de 2013, no dia do aniversário de Filipe. É inexplicável a felicidade de encontrar o Divo passeando tão descontraído pela cidade, conhecendo os casarões daquela cidade histórica…Tremi, mas falei: Filipe Catto, eu sou Gláucia, a fã que mandou mensagem pra você falando do picolé de coco queimado e do sorvete da Praça do Coreto!  Ele me abraçou e disse que já havia experimentado o sorvete do qual eu falei e achara delicioso. Apresentou-nos Ricky, e meu marido logo fez amizade com ele. É impagável a experiência de conhecer fãs do Filipe que saem do mundo virtual para o real, palpável, poder abraçar e nos tornarmos irmãos. Ali conheci Toninho, Maria Eli e o casal Ivana e Laércio. Juntamos-nos à plateia para cantarmos “parabéns pra você”, o nosso Divo fez naquele dia 26 anos. Ficou o gostinho de quero mais e de volta à Goiânia, a grande sacada foi tornar realidade o sonho de ver Filipe cantando no Centro de Cultura e Eventos da UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Fiz o primeiro contato e a Coordenadora de Cultura da UFG cuidou de todos os trâmites. Tudo oficializado, voltei à Cidade de Goiás quando ali acontecia o FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental, a cidade superlotada e lá cheguei munida de todo o material do show. Afixei cartazes e fiz panfletagem, divulgando o show que aconteceria no dia 10.06.2014. Voltei pra Goiânia e fiz o trabalho de divulgação no Campus da UFG, saía todos os dias pra abordar os alunos, que são o público alvo dos shows. Falava de Filipe, fazia apelo pra que fossem vê-lo cantar. No último dia do meu trabalho no Campus, contei com a ajuda da amiga Klaudia Alvarez. Fizemos panfletagem até na enorme fila do Restaurante Universitário. Em seguida chegaram Josette Louvain e Toninho. A noite do show foi mágica, eu olhava aquele tanto de gente em êxtase e dizia comigo mesma: foi gratificante o trabalho de divulgação desse show maravilhoso. Neste ano fui à Brasília ver o show “Filipe canta Cássia Eller”, e, lá conheci Lena Leote, a doce Zilia Pacheco e a brasiliense Cida Santos. Conhecer Filipe é um divisor de águas na vida de todos nós. É a proximidade com o que há de melhor na MPB, é a aproximação do belo, do sublime, da admiração, é ser feliz. A sinergia que existe entre a nação Cattense é um fenômeno que só quem participa da vida desse ser de luz que é Filipe Catto, pode explicar, ou melhor, nada se explica, se entorpece, se entrega, se ama, se vive. O sucesso de Filipe está provado em cada degrau que ele sobe em sua carreira. Agora, com o CD Tomada, nova etapa de sua trajetória musical, que já denota o êxito e a aceitação de seu trabalho no meio midiático. Neste exato momento vejo Filipe se apresentando no Cultura Livre e isso só vem confirmar que o nosso ídolo está em ascendência. Sucesso merecido.

Texto de Gláucia Marise Bueno