Memória: Eugênia Álvaro Moreyra

Eugênia Álvaro Moreyra, mineira de Juiz de Fora, nasceu em 6/3/1899. É considerada a primeira repórter, do sexo feminino, no país. Trabalhou no jornal Última Hora, de propriedade de Cásper Líbero, depois nos jornais A Rua, A Notícia e O País.

Extremamente interessada em cultura fundou, junto com o marido, Álvaro Moreyra, o Teatro de Brinquedo que montou várias peças.

Em 1935, junto com outras mulheres, fundou a União Feminina do Brasil, o que acabou lhe rendendo uma prisão por ser considerada como ligada ao Partido Comunista do Brasil, mas foi solta, por falta de provas. Também foi presidente da Casa dos Artistas de 1936 a 1938 e conseguiu a aprovação de um projeto que criou o Teatro de Arte, cujo objetivo era popularizar o teatro nas áreas mais carentes do país.

Em1945 aí sim, Eugênia se filiou ao PCB e foi dirigente da célula Olga Benário que funcionava na zona sul do Rio de Janeiro, cidade onde ela já morava.

Alguém totalmente à frente de seu tempo, Eugênia Moreyra fumava em público(algo nada comum na sua época) e não aceitava as limitações impostas às mulheres. A jornalista e ativista faleceu no Rio de Janeiro em 1948.

Um de seus filhos era o jornalista esportivo e botafoguense ferrenho, Sandro Moreyra, bastante conhecido no Rio. Mantendo a tradição jornalística da família, a sua neta, Sandra Moreyra também seguiu a carreira e foi durante bastante tempo jornalista da TV Globo. Sandra faleceu em 2015.

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