Há exatos 64 anos, em 30/9/55 falecia, com apenas 24 anos, o ator James Byron Dean, vítima de um desastre enquanto dirigia seu Porsche em uma estrada da Califórnia.
O tipo de morte que só viria a consolidar e marcar definitivamente a imagem do ator como um jovem rebelde, desajustado socialmente e sem muito apego à vida, papel que desempenhou com maestria em sua curta, mas intensa carreira cinematográfica, o que lhe valeu a primeira indicação póstuma de Hollywood a melhor ator em uma premiação do Oscar.
Orfão de mãe muito cedo e tendo sido entregue pelo pai a uma tia que o criou, Dean interpretava com muita visceralidade os papéis para os quais foi escalado, tanto no cinema, fazendo grandes papéis onde ganhou fama, quanto nas menores participações ou em peças de teatro.
Com um grande carisma e uma beleza clássica, mas ao mesmo tempo com um jeito de menino carente, o jovem ator conquistou o posto de maior ícone da “juventude rebelde” dos anos de pós guerra e influenciou artistas que se tornariam ídolos pouco tempo depois como Elvis Presley, por exemplo.
Completamente apaixonado por velocidade, James Dean adorava motos e competia em corridas de carro, apesar de ser proibido de fazer isso em seu contrato com os estúdios de Hollywood, o que não o impediu de chocar o seu carro com um Ford e perder a vida no acostamento de uma estrada, fazendo com que ele entrasse definitivamente para o hall da fama e ser considerado como um dos precursores do estilo “rock’n’roll” de viver.