Aconteceu a mesma coisa de quando assisti a Boi Neon – talvez de um modo mais agudo dessa vez, saí do cinema sem saber se Divino Amor era um filmaço ou se era mais um exercício de cinematografia meramente intelectual e vaidoso. Só essa dúvida já me dava a certeza de estar diante de uma obra complexa, diferente da quase totalidade da produção artística contemporânea, ensimesmada, sem imaginação. Pois bem, assim como aconteceu com Boi Neon, o filme finalmente bateu e posso lhes assegurar: Divino Amor é um Filmaço!
Gabriel Mascaro vem construindo uma filmografia que certamente já se posiciona entre as maiores do cinema brasileiro. Tenho que dizer que foi fundamental para a minha melhor compreensão do filme, ler duas críticas fenomenais e iluminadoras: uma do meu velho parça Juliano Câmara e outra de uma feliz e recente descoberta, a Carol Almeida. Além de uma espetacular entrevista que Gabriel concedeu ao Juliano, o meu outro parça Bernieoak e pro Victor Guimarães. A entrevista e a crítica do Juliano estão na Revista Cinética e a crítica da Carol está em seu blog Fora de Quadro. (Links abaixo)
Assista ao filme, leia o livro e viva o cinema brasileiro!
(Romulo Fróes)
Entrevista com Gabriel Mascaro
Filipe Catto em Foco reproduziu o post acima -originalmente publicado no Instagram de Romulo Fróes – com a devida autorização do cantor e compositor.