Memória: Darcy Ribeiro

“Só há duas opções nesta vida: se resignar ou se indignar. E eu não vou me resignar nunca” (Darcy Ribeiro)

Hoje faz 22 anos do falecimento de um dos maiores intelectuais que o Brasil já teve. O mineiro de Montes Claros, Darcy Ribeiro. Antropólogo, escritor e apaixonado pelo tema educação teve grande atuação nesta área. Foi Ministro da pasta durante o curto governo de João Goulart (de setembro de 1962 a janeiro de 1963), além de ter sido um dos fundadores da Universidade de Brasília no início dos anos 60 e seu primeiro reitor.

Darcy foi vice-governador de Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, de 1983 a 1987 e um dos seus projetos mais importantes foi a criação dos CIEPs, que forneciam educação, cultura e lazer em tempo integral para os alunos.

Uma das obras mais icônicas da cidade de São Paulo, o Memorial da América Latina é um projeto seu.  Escritor com obras traduzidas em vários países, ele lançou romances, ensaios e livros sobre Antropologia, Etnologia e Educação, sendo o seu livro mais conhecido o “Povo Brasileiro” de 1995. Em 1992 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Foi senador pelo PDT de 1991 até 1997, ano de sua morte.

Como a maioria dos intelectuais brasileiros foi exilado em 1964, mas pode retornar ao país na época da abertura e deixou um grande legado. Seu amor e paixão pelo povo, em especial pelos índios, será sempre lembrado. Um grande brasileiro que amou e honrou este país como poucos.