
Edith Giovanna Gassion ou Edith Piaf, nasceu em Paris, no dia 19 de dezembro de 1915 e teve uma infância difícil, marcada por negligência e vida familiar desregulada. Aos 7 anos de idade perdeu a visão por algum tempo e foi curada após uma promessa para Santa Therezinha.
Aos 15 anos começou a se apresentar na rua e aos 18 anos já era mãe, mas a sua vida foi mesmo marcada por fatos trágicos e perdeu a filha com apenas 2 anos de idade. Cantou em cabarets na sua cidade natal e devido ao seu estilo único e bem visceral de interpretar, conseguiu fama e fez apresentações históricas em locais como o Teatro Olympia e no Carnegie Hall de Nova York.
O sucesso não conseguiu evitar que as tragédias continuassem em seu caminho. A pedido dela, o amor de sua vida viajou para encontrá-la e morreu na queda do avião antes de chegar ao seu destino. Depois desse episódio, Edith passou a beber muito e usar morfina. Sofreu dois sérios acidentes de carro que a deixaram fragilizada e com a saúde muito vulnerável.
Toda a dramaticidade que ela mostrava em suas apresentações, não era apenas a marca de um estilo, mas refletia muito o que ela passava em sua vida pessoal. Faleceu aos 48 anos de idade em decorrência de um câncer.
Considerada uma das mais importantes cantoras francesas do século XX, Edith Piaf é sempre lembrada por sua interpretação de “Je ne regrette rien” que serve muito bem como um epitáfio para a vida tão complicada que ela levou, mas que reflete a luta, a garra e a vontade de acertar que marcaram a sua jornada encerrada tão precocemente.
Impossível esquecê-la! Uma mulher marcada pelas revoluções da vida e sempre numa batalha contra as dores. Uma voz que ecoava a dor e a força em busca de um tom, um dom maior pela paz.
LikeLike