Memória: Chico Xavier

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Chico Xavier: um homem extraordinário

(Texto por Christina Eloi)

“Solidão não é a falta de gente para conversar, passear, namorar ou fazer sexo……isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar… isto é saudades.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos……isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida… isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado … isto é circunstância.
Solidão é muito mais que isto… Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma”.  (Francisco Cândido Xavier)

 

Francisco Cândido Xavier nasceu em 02 de abril de 1910. Ele tem um papel muito importante na história do espiritismo brasileiro. Com muito carisma, empatia e humildade, Chico contribuiu para desmitificar o estigma que a doutrina espírita tinha no Brasil.
Respeitado e admirado, viveu de forma muito simples. Muitos brasileiros que não seguem sua doutrina o respeitam pelo fato de Chico não ter se beneficiado de sua grande popularidade para ter proveito financeiro. Trabalhou como funcionário público até se aposentar, mesmo que tivesse um trabalho mediúnico muito intenso durante todo o tempo em que trabalhou.
Desde muito cedo conversava com os espíritos, mesmo sem saber do que se tratava. Perdeu a mãe quando criança e teve uma vida muito difícil. Há relatos de que seu pai, sendo muito católico, chegou a pensar em interná-lo por achar que suas manifestações mediúnicas eram indícios de um problema mental.
Chico começou psicografando poesias, mas depois passou a ser o porta-voz de espíritos que queriam algum contato com suas famílias. Essa prática trouxe muita credibilidade à sua mediunidade, pois se percebia a veracidade das informações contidas nas cartas e trazia um alento para a saudade e a dor da perda dos parentes.
A partir do contato com o espírito Emmanuel, escreveu cerca de 400 livros que foram editados e traduzidos em vários países. Obras de temas variados que traziam uma espécie de autoajuda e algum fundo moral. Isso deu um grande impulso para o gênero literário voltado para a literatura espírita, popularizando esse seguimento. Chico Xavier abriu mãos dos direitos autorais de toda sua obra que foram destinados a vários trabalhos sociais e assistenciais.
A beleza que se percebe numa personalidade tão rica e carismática é que independente da religiosidade que ele representava, Chico foi uma pessoa boníssima, desprovida de vaidade e que usou sua particularidade em prol daqueles que sofriam sem tirar qualquer benefício próprio disso.
Um ser humano ímpar a quem precisamos reverenciar e agradecer.

Fontes: https://www.ebiografia.com/chico_xavier/
http://www.institutochicoxavier.com/index.php/especial-chico-xavier-1/sobreochico/56-biografia-a-vida-de-chico-xavier

 

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