“Nunca tenha medo de lutar por você mesma.”
“Cada indivíduo só pode alcançar a felicidade se conhecer a si mesmo e tiver coragem de assumir quem verdadeiramente é.”
A primeira frase ouvi num filme; a outra é uma citação de Jung. Acho que elas se encaixam e por isso, me fizeram refletir e escrever o texto abaixo.
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Se não acreditarmos em nós mesmos, em nossa capacidade de superação, em nossa força em vencer obstáculos e, além disso, que está em nossas mãos mudar ou não o rumo de nossas vidas, nada tem sentido.
Não devemos colocar nas mãos dos outros, aquilo que nos pertence.
Um ser humano inteiro é aquele que gosta de si mesmo, apesar das incoerências. Só nós podemos encontrar o caminho que nos faz bem.
As pessoas que nos amam ficam ao nosso lado como apoio, suporte ou referência.
Adiar qualquer decisão por medo ou insegurança, é apenas e tão somente, adiar. Mais cedo ou mais tarde, a decisão tem que ser tomada.
A vida vem cobrar e cobra mesmo.
Usamos máscaras porque precisamos nos encaixar em alguns papéis sociais. Mas, isso não significa que precisamos ficar engessados nesses papéis.
Nossa essência, o que realmente nos faz bem e o que de fato queremos pra nós mesmos, só nós sabemos. Mesmo que isso desagrade a quem vive conosco, não podemos nos anular.
O respeito só é conquistado quando acreditamos nas nossas verdades.
Exercitar diariamente a prática de nos agradar em primeiro lugar, não é egoísmo. É a primeira lição de nos firmarmos enquanto seres humanos e assim contribuímos para uma sociedade mais honesta e relações afetivas mais verdadeiras que respeitam a individualidade e enxergam que ela é necessária para o coletivo.
Fecho minha reflexão com um lindo texto de Fernando Pessoa. (Christina Eloi)
Há em tudo que fazemos
Uma razão singular:
É que não é o que queremos.
Faz-se porque nós vivemos,
E viver é não pensar.
Se alguém pensasse na vida,
Morria de pensamento.
Por isso a vida vivida
É essa coisa esquecida
Entre um momento e um momento.
Mas nada importa que o seja
Ou que até deixe de o ser:
Mal é que a moral nos reja,
Bom é que ninguém nos veja;
Entre isso fica viver.
Adorei, Christina!
O eu que é de cada um antes de ser todos e, aquele de Pessoa, que existe em toda pessoa.
Parabéns!
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