Tomada: As letras!

As letras de todas as canções do CD Tomada – Filipe Catto

Dias e Noites (Filipe Catto)

Já nem sei dizer quantos nomes, cores, lábios

Nesses lábios roubei

Por onde esbarro o perigo

Onde madrugada já não passa

De uma armadilha

Onde eu quis me perder, me deixar

Por outros sinais

Já nos gastamos, jorrando fontes

Apostando alto demais

Por onde me devora o infinito

Hoje essa cidade nos arrasta

Por mais um dia, por aí

Por querer te levar por outros finais

Já que amanhã serão dias e noites

De tantos instantes iguais

Que tal calar agora e assistir

A cidade ao redor, inteira despertar

Apagar as pistas e seguir…

Apagar as pistas e seguir…

Já que amanhã serão dias e noites

De tantos instantes iguais

Que tal calar agora e assistir

A cidade ao redor, inteira despertar

Apagar as pistas e seguir…

Apagar as pistas e seguir…

Já nem sei dizer quantos nomes, cores, lábios

Nesses lábios roubei

Por onde esbarro o perigo

Onde madrugada já não passa

De uma armadilha

Onde eu quis me perder, me deixar

Por outros sinais

Por um dia, por aí

Por querer te levar por outros finais

Partiu (Marina Lima)

Partiu, foi

Cola comigo

Partiu, foi

Fora do umbigo

Uma vida inteira pra plantar e pra colher luz

Juntos na virada

Quentinhos no iglu

Soltos no Esplanada

Chapados com o azul

Com você formou

A liga das nações

Pra libertar os povos

Dos nossos corações

Partiu, Berlin

Viaja comigo

Partiu, Berlin

Tudo é possível

Uma vida inteira pra plantar e pra colher luz

Secos e sedentos

Jovens ou além

O que pede a liga

É o belo, é o bem

Com você sou livre

Pra ser o que sentir

Sem medo nas paradas

Sem culpas pra ingerir

Partiu, formou

Casa comigo

Partiu, formou

Em todos os sentidos

Proteger o povo

Que amei e me peitou

E acolher os novos

Entes do Amor

Partiu, Brasil

Bora comigo

Partiu, Brasil

Tudo contigo

Uma vida inteira pra plantar e pra colher

Uma vida inteira pra plantar e pra colher

Uma vida inteira pra plantar e pra colher luz

Depois de Amanhã (Filipe Catto/Paulinho Moska)

O que o tempo vai falar de nós, quando o dia amanhecer?

Que dirão cortinas e lençóis, os beijos sem iguais quando a história se escrever?

Que cinema vai falar de nós, quem vai nos interpretar?

Quantos livros vão arder para nos contradizer quando a noite arrebentar?

Depois de amanhã, depois de amanhã, depois…

Depois de amanhã, depois de amanhã, depois…

O que o tempo vai falar depois, dessa cama naufragar?

Dos espelhos refletirem sons, do chão se partir em dois, da poeira espantar?

Que lembranças vão sobrar de nós, se não há como adiar?

Não há como te expirar de mim, nem respirar o bastante pra estender esse fim

Depois de amanhã, depois de amanhã, baby depois de amanhã…

Depois de amanhã, depois de amanhã, depois de amanhã…

Depois de amanhã, de amanhã, depois de amanhã

Depois de amanhã, de amanhã, depois…

Depois de amanhã…

Depois…

Amanhã, depois de amanhã

Baby, depois de amanhã

Depois de amanhã, depois de amanhã

Depois de amanhã, amanhã

Depois

Auriflama (José Eduardo Aqualusa/Thalma de Freitas)

Onde o amor termina, amor, começa a morte

Morte é a esquina, onde o amor termina

Onde o amor termina, amor, começa a morte

Morte é a esquina onde o amor termina

Ainda tua pele me ilumina, ainda tua voz aumenta a chama

Ainda és rainha do clamor, ainda me chama, o amor…

Amor, auriflama, assina

Auriflama, assina

Onde o amor termina, amor, começa a morte

Morte é a esquina, onde o amor termina

Onde o amor termina, amor, começa a morte

Morte é a esquina onde o amor termina

Ainda o meu coração se espanta, ainda canta o amor

Amor e como canta, e como canta

E onde canta o amor, a morte desafina, amor

Auriflama, assina

 

Canção e Silêncio (Zé Manoel)

Procurei nos lábios

Procurei nos olhos

A tua presença

Só achei saudade

Eu não queria ser mais um entre um milhão de loucos

Pouco a pouco vou perdendo os parafusos

E correndo contra a multidão

Não vou lhe implorar piedade

Não vou te escrever poemas

Não, eu já tranquei as portas

E você nem se importa

Quer saber?

Eu já chorei até demais por você

Quer saber?

Eu já chorei até demais por você.

Procurei nos livros

Nas fotografias

Pelo teu sorriso

Só achei tristeza

Vejo a cada instante você indo embora

E eu não sei pra onde

Deve ser onde a alegria e o seu amor se escondem

Não vou lhe implorar piedade

Não vou te escrever poemas

Não, eu já tranquei as portas

E você nem se importa

Quer saber?

Eu já chorei até demais por você

Quer saber?

Eu já chorei até demais por você

Do Fundo do Coração (Julio Barroso/Ticiana Barros)

(Ava Rocha nos vocais)

A noite é princesa caída por mim

No lago do peito, secreta solidão

Eu lembro lugares, pessoas que frequentei

Cenas que vi, filmes que já filmei

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Eu sou marinheiro, navego com a lua

Meu mar é a rua, amar só você

No movimento exato do olho do lince

O raio de laser, na selva do olhar

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Eu canto donas de castelo

Não sou louco, louco não

Eu brinco de polichinelo

Como o bobo coração

Mil e um palácios de areia

Noites de sereias

Eu ouço o som de uma nota só

A noite é princesa caída por mim

No lago do peito, secreta solidão

Eu lembro lugares, pessoas que frequentei

Cenas que vi, filmes que já filmei

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Apareça qualquer hora agora

E mora no meu coração

Amor Mais que Discreto (Caetano Veloso)

Talvez haja entre nós o mais total interdito

Mas você é bonito o bastante

Complexo o bastante

Bom o bastante

Pra tornar-se ao menos por um instante

O amante do amante

Que antes de te conhecer

Eu não cheguei a ser

Eu sou um velho

Mas somos dois meninos

Nossos destinos são mutuamente interessantes

Um instante, alguns instantes

O grande espelho

E aí a minha vida ia fazer mais sentido

E a sua talvez mais que a minha,

Talvez bem mais que a minha

Os livros, filmes, filhos ganhariam colorido

Se um dia afinal

eu chegasse a ver que você vinha

E isso é tanto que pinta no meu canto

Mas pode dispensar a fantasia

O sonho em branco e preto

Amor mais que discreto

Que é já uma alegria

Até mesmo sem ter o seu passado, seu tempo

O seu antes, seu agora, seu depois

Sem ser remotamente

Sequer imaginado

Por qualquer de nós dois

Um Milhão de Novas Palavras (César Lacerda/Fernando Temporão)

A gente anda tão mal

Eu, você, geral

Tanta raiva, quanto mais sinto pressa

Na contramão da fé

Grito sem cessar

Minha voz explodirá essa máscara

E tudo virá contra o muro

Um milhão de novas palavras

Olho de lá, do futuro

Sou o porta voz, único e feroz

Em mim, sou só

Os homens no poder vão classificar

O teu corpo, teu lugar, tua cara

Lições de amor igual, quem precisará

Olhos tantos, grande irmão ache graça

E tudo virá contra o muro

Um milhão de novas palavras

Olho de lá, do futuro

Sou o porta voz, único e feroz

No fim, sou só

Iris e Arco (Tiganá Santana, Thalma de Freitas e Gui Held)

Hoje vou descansar, o corpo da ilusão

Feito estrada aberta e céu de quase intenção

A roupa que se quer, veste o que é vastidão

No cetim da tarde já é tarde no chão

Do corpo, ilusão

Tenho as coisas na mão

Mas nunca quis celebração

Nem verso, nem verão

Nem, não

Só as cores que estão

Dentro da gota de nada

Que pode tudo querer

Cor de ventar a água

Quando chorar quer nascer

E andar na face espantada

Com a imagem que se verter

E se for minha a mágoa

E se for como se perder

No corpo, ilusão

Tenho dúvida então

Nunca vou despertar

Nem nunca vou cansar

Nem nunca iludir

Para ser segredo eu nunca vou me vestir

Dou-lhe meu corpo são

Como quem quer partir

Empunhei o arco para a iris ferir

Dentro da gota de nada

Que pode tudo querer

Cor de ventar a água

Quando chorar quer nascer

E andar na face espantada

Com a imagem que se verter

E se for minha a mágoa

E se for como se perder

No corpo, ilusão

Tenho dúvida então

Nunca vou despertar

Nem nunca vou cansar

Nem nunca iludir

Para ser segredo eu nunca vou me vestir

Dou-lhe meu corpo são

Como quem quer partir

Empunhei o arco para a iris ferir

Pra Você Me Ouvir (Filipe Catto)

Leve como fosse nada

Me deparo a teus pés

Pouco e sem direção

Se te flagro entre as florestas

Ares, furtos ou incertas

De uma noite qualquer

E flechado entre os teus lábios

Nem lhe juro, nem retraio

Te devoro num raio

Pra te ter quatro paredes

Detratadas, delinquentes

Endereço qualquer

Vou cantar pra você me ouvir

Pra você surgir

Pra você ficar agora

Vou cantar pra você me ver, me reconhecer

Me deixar entrar na hora

Eu te quero um tiro em cheio

Todo de uma vez se você quiser me amar

Uma prova do teu gosto

Seja eterno enquanto você quiser me amar

Vou cantar pra você me ouvir

Pra você surgir

Pra você ficar agora

Pra você me ver

Pra você me ver

Me reconhecer

Me deixar entrar na hora

Cantar pra você me ouvir

Pra você surgir

Pra você ficar agora

Pra você me ver

Pra você me ver

Me reconhecer

Me deixar entrar na hora

Adorador (Filipe Catto/Pedro Luís)

Feito uma droga lenta, uma ressaca imensa

Tua boca me arrebenta, amor

Me leva por um fio, me despe no vazio

Depois me deixa e deixa a dor

Por hora ou por um dia, tua ausência fria

Me deixa assim sem cobertor

Eu sigo ao léu a esmo, nem me reconheço

De nós restou só o torpor

A dor adorador

Parece que és adorador de ver-me assim amor

Sumiste de repente eu me quedei dormente

Entre a sala e o corredor

A dor adorador

Parece que és adorador de ver-me assim amor

Tomado de egoísmo todo o meu abismo será

Teu amor

A dor adorador

Parece que és adorador de ver-me assim amor

Sumiste de repente eu me quedei dormente

Entre a sala e o corredor

A dor adorador

Parece que és adorador de ver-me assim amor

Tomado de egoísmo todo o meu abismo será

Teu amor

Tomado de egoísmo todo o meu abismo será

Teu amor

  • Pesquisa de Erick Figueredo

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