Quem é esse que a todos hipnotiza com seu canto singular, sua beleza estonteante e uma Luz quase visível a olho nu?
Ao seu redor seguem olhares atentos, súditos entregues e uma diversidade de histórias que cada um desses olhares carrega.
Olhos de quem há pouco chegou, para quem tudo é novidade. Mas que em sua perspicácia reconhecem ali a luz e a verdade, e imediatamente, são cativados.
Olhos de quem está no meio da jornada, a inocência já não predomina, mas a sede da descoberta é grandiosa e a força ali presente transmuta-se em coragem de tirar de dentro de si seus verdadeiros anseios.
Olhos experientes, que guardam tantas vivências, que tanto têm a ensinar. E que ainda assim, carregam tanta jovialidade e tanta abertura ao que é novo.
Olhos de quem lutou contra seus medos. Que na contramão do que lhes foi imposto, decidiram seguir sua essência.
O que esses olhos têm em comum?
A busca permanente da felicidade.
A verdadeira Arte provoca, instiga, questiona, emociona.
A Arte tem o poder da transformação. E para senti-la não há idade certa.
Esse jovem cantor, através de sua Arte pujante, agrega muitas pessoas ao seu redor, com vidas e histórias completamente diferentes.
Talvez porque o mundo ande tão escasso de verdade e entrega, que ao reconhecer isso nesse jovem, imediatamente nos sentimos atraídos e esperançosos.
Esperançosos em seguir nossa verdade, como ele o faz; esperançosos que existam pessoas que saibam realmente ser empáticas; esperançosos por um mundo melhor, com mais amor.
E ao perceber tudo isso, simplesmente nos entregamos de corpo e alma à catarse que um show de Filipe Catto proporciona. Não há como sair indiferente.
Autoria: Cristiana Oliveira